sexta-feira, setembro 08, 2006

Ainda as férias

(porque a verdade é que não me apetece nada trabalhar)

Obrigada a todas pelos parabéns (isto é mesmo um mundo feminino). Eu sou daquelas que não ligo a mínima ao dia de anos e até dispensava passar o dia a repetir a mesma coisa às pessoas ao telefone (obrigada, obrigada, obrigada), mas enfim, não há nada a fazer e o dia chega certinho uma vez por ano.

Já não me dói o pescoço mas para compensar, hoje ao sair da banheira, bati com o pé com toda a força na dita cuja. Até vi estrelas. Só não gritei porque a Pipa ainda estava a dormir e podia assustar-se. Mas custou engolir os gritos. E ainda me dói o dedo do meio! (quem é que me manda a mim sacudir a água dos pés abanando-os quando ainda estou mais a dormir que acordada?)

E como isto já está a parecer um blog-diário daqueles que não tenho paciência nenhuma para ler, esqueçam tudo.

Voltando às férias (já só faltam duas semanas!), dia 19 a Pipa teve o seu baptismo de voo (se não contarmos com o baptismo de voo intra-uterino, há dois anos!). Apesar de ainda não ter direito a uma cadeira só para ela, a verdade é que teve porque o avião não devia estar lotado, apesar de parecer. Vi mais uns quantos bebés a irem com os cintos próprios para ir ao colo mas ela devia ser a mais velha desses e teve direito a cadeira. Como é que correu? Bem, ela não queria estar sentada, essa é óbvia. E com o cinto posto menos ainda. Agora tentem manter sentada uma lombriga com cintura de vespa numa cadeira de adulto com um cinto que só prende na barriga. Pois. Berros, berros e mais berros. Só acalmava quando uma das hospedeiras que era uma querida (apesar de espanhola) vinha meter-se com ela. Tirando isso era impossível. Claro que quando o sinal do cinto se apagava, a deixávamos à solta a fazer o que queria (o que significou estar de pé no banco, aos saltos, e desce e sobe e tenta enfiar-se entre bancos para passar para o de trás ou da frente, enfim, o filme da mexilhona do costume. Tinha ou não tinha razão em escolher um destino que não chega a duas horas de caminho?

Na volta o avião devia vir mais cheio. Ou a estúpida da espanhola do check in (sim, continuo a não gostar de espanhóis apesar de este ano já lá ter ido passar férias duas vezes e ainda estar a pensar ir mais uma) não lhe apeteceu deixar aquele lugar vago de propósito. Seja como for, teve de vir ao colo, agarrada com o cinto dos bebés. A espernear por tudo quanto é lado para se soltar. Mas como vinha ao colo e à janela, até nem correu muito mal. Ajudou o facto do sinal do cinto só ter estado aceso na decolagem e na aterragem. De resto andou a saltar de colo em colo, a virar-se para trás a brincar com o Caquinho, aos saltos e pulos e saltos e pulos e saltos e pulos. A querer ir para o chão e quase se metia debaixo dos bancos (que inveja que eu tenho daquela agilidade). Acho que no final das contas, até correu bem. Mas não quero imaginar se tivéssemos tido a triste ideia de a levar a um sítio qualquer que ficasse a 8 horas de viagem...

2 comentários:

Ana disse...

Parabénsssssssssss

andreia disse...

bem acho que se a viagem fosse mais longa ou ficavas maluquinha tipo um filme antigo que o fulano que vai ao lado fala fala fala e os do lado dele come;am a ficar doidos e ferram se e atiram se do aviao nao sei se ja viste ou entao tinhas de lhe dar um sedativo para ela ir a dormir o tempo todo :P este ultimo e um pouco sadico confesso lol.
como e que queres que ela engorde com essa genica toda? o pior e que nos nao as conseguimos acompanhar nao e?? por vezes questiono o mm sobre a minha.
jinhos grandes